O assassinato do baixista da Banda Guetos, Antônio José de Moura Sousa, o Abel Moura, ocorrido na noite de segunda-feira no interior do Colégio Luís Viana, no bairro da Alemanha, está praticamente elucidado. Na madrugada de ontem, policiais do Plantão Central da Beira-Mar, sob o comando do delegado Benilson Gonçalves, prenderam o desempregado Alessandro Costa de Jesus, o Fofo, que confessou ter participado do crime. Ao ser preso, o acusado já estava com a bagagem arrumada e se preparava para fugir para a cidade de São Bento.
No Plantão Central, para onde foi levado, Alessandro confessou ter segurado a vítima para que seu comparsa Francisco das Chagas Batista, o Cobrinha desferisse as facadas que resultaram na sua morte. Fofo explicou que na noite do crime voltava para casa em companhia de Cobrinha e, ao passarem em frente ao Colégio Luís Viana, onde Abel Moura trabalhava como vigilante, resolveu pedir água. Do portão, a vítima teria dito que não tinha água. A resposta, segundo Fofo, teria deixado o seu comparsa irritado, que tentou pular o muro e agredir Abel Moura. Na confusão, Fofo segurou o músico para que Cobrinha lhe aplicasse as duas facadas.
Depois do crime, os dois fugiram do local. Fofo se escondeu na casa de uma tia, no bairro João Paulo, e na madrugada de ontem se preparava para fugir para o município de São Bento. Após a prisão de Fofo, os policiais saíram à procura de Cobrinha, que até o presente momento não foi localizado.
Embora Alessandro Costa tenha apresentado essa versão, a polícia acredita que o crime possa ter ocorrido após os acusados terem sido flagrados pela vítima no interior da escola. Ontem, Alessandro Costa foi encaminhado para a delegacia do 8º DP, na Liberdade, onde foi interrogado pelo delegado Gilmar de Sousa. A prisão de Cobrinha deve ocorrer a qualquer momento.
Fonte: Central Reggae
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